segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Questões Bíblicas Respondidas - "O que significa que Deus é eterno?"

Pergunta: "O que significa que Deus é eterno?"

Resposta:
A palavra eterno significa "perpétuo, sem começo e sem fim." Salmo 90:2 nos diz sobre a eternidade de Deus: "Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus." Já que os seres humanos usam o tempo para medir tudo, é muito difícil conceber o conceito de algo que não teve começo, tem sempre existido e sempre existirá. No entanto, a Bíblia não tenta provar a existência de Deus ou a Sua eternidade, mas apenas começa com a frase "No princípio Deus..." (Gênesis 1:1), indicando que no início do tempo registrado, Deus já existia. A duração que se estende sem limite ao passado e a duração sem limite ao futuro, de tempos eternos a tempos eternos, Deus foi e será para sempre.

Quando Moisés foi comissionado por Deus para ir aos israelitas com uma mensagem Sua, Moisés não tinha certeza do que dizer se perguntassem-lhe qual era o nome de Deus. A resposta de Deus é mais reveladora: "Disse Deus a Moisés: ‘Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês’” (Êxodo 3:14). Isto revela a verdadeira essência de Deus, Sua auto-existência e que Ele é o Ser dos seres. Também descreve sua eternidade e imutabilidade, bem como a Sua constância e fidelidade no cumprimento de Suas promessas do passado, presente e futuro. O sentido é, não apenas sou o que sou no momento, mas continuarei a ser o que tenho sido e o que sempre serei. As próprias palavras de Deus sobre a Sua eternidade falam conosco das páginas das Escrituras.

Jesus Cristo, Deus encarnado, também constatou a Sua divindade e eternidade às pessoas do Seu dia ao declarar-lhes: "Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!" (João 8:58). É evidente que Jesus estava afirmando ser Deus em carne porque os judeus, ao ouvir esta declaração, tentaram apedrejá-lo até a morte. Para os judeus, declarar ser o Deus eterno era uma blasfêmia digna de morte (Levítico 24:16). Jesus estava afirmando ser eterno, assim como o Pai é eterno. Isso foi declarado novamente por João a respeito da natureza de Cristo: "No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus" (João 1:1). Antes dos registros dos tempos, Jesus e o Pai eram um em essência e compartilhavam igualmente o atributo da eternidade.

Romanos 1:20 diz-nos que a natureza eterna de Deus e o Seu eterno poder são revelados através da Sua criação. Todos os homens veem e entendem esse aspecto da natureza de Deus pelo testemunho dos vários aspectos da ordem criada. O sol e os corpos celestes continuam em suas órbitas século após século. As estações vão e vêm em seu tempo determinado, as árvores produzem folhas na primavera e perdem-nas no outono. Ano após ano as coisas continuam, e ninguém pode parar ou alterar o plano de Deus. Tudo isso comprova o poder eterno de Deus e o Seu plano para a Terra. Um dia, Ele criará um novo céu e nova terra e eles, como Ele, continuarão por toda a eternidade. Nós que pertencemos a Cristo mediante a fé continuaremos por toda a eternidade também, compartilhando a eternidade do nosso Deus, em cuja imagem fomos criados.

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"Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza." 2 Coríntios 11:30

Pensamento: O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. Paulo não era fraco, lembre-se tudo que ele enfrentou e como continuou a servir o Senhor. Mas ele sabia que mesmo com todo o seu treinamento e talento, ele não era habilidoso, inteligente ou forte o suficiente para fazer tudo que precisava ser feito a favor do Reino de Deus. E ele sabia que quando reconhecemos a nossa insuficiência, Deus transforma as nossas fraquezas e as usa poderosamente quando nos oferecemos a Ele.

Oração: Querido Pai Celestial, obrigado por todas aquelas vezes em que o Senhor me fortaleceu quando estava sofrendo uma tribulação, deu-me sabedoria na hora da situação difícil ou me capacitou quando enfrentei situações e oportunidades maiores do que a minha habilidade conseguia realizar. Reconheço que o Senhor me salvou pela graça; mas cada dia em que Lhe sirvo sou lembrado de novo de que a sua graça continua a me impulsionar através do meu serviço ao Senhor. Obrigado, em nome de Jesus. Amém.

domingo, 28 de agosto de 2016

Questões Bíblicas Respondidas - "O que é a glória de Deus?"

Pergunta: "O que é a glória de Deus?"

Resposta:
A glória de Deus é a beleza do Seu espírito. Não é uma beleza estética ou material, mas é a beleza que emana do Seu caráter, de tudo o que Ele é. Tiago 1:10 convida um homem rico a "orgulhar-se se passar a viver em condição humilde", indicando uma glória que não significa riqueza, poder ou beleza material. Esta glória pode coroar o homem ou encher a terra. É vista dentro do homem e na terra, mas não pertence a eles, só a Deus. A glória do homem é a beleza do espírito do homem, a qual é falível e passageira, sendo assim humilhante, como nos diz o versículo. Entretanto, a glória de Deus, manifesta através do conjunto dos Seus atributos, nunca passa. É eterna.

Isaías 43:7 diz que Deus nos criou para a Sua glória. Em contexto com os outros versículos, pode-se dizer que o homem "glorifica" a Deus porque através do homem a glória de Deus pode ser vista em coisas como o amor, música, heroísmo e assim por diante -- coisas pertencentes a Deus que carregamos em "vasos de barro" (2 Coríntios 4:7). Somos os vasos que "contêm" a Sua glória. Todas as coisas que somos capazes de fazer e ser encontram a sua fonte nEle. Deus interage com a natureza da mesma maneira. A natureza exibe a Sua glória. Sua glória é revelada à mente do homem através do mundo material de muitas formas, e muitas vezes de formas diferentes para pessoas diferentes. Uma pessoa pode maravilhar-se com a visão das montanhas, enquanto outra talvez ame a beleza do mar. Entretanto, aquilo que está por trás de ambas (a glória de Deus) fala com as pessoas e as conecta com Deus. Desta forma, Deus é capaz de Se revelar a todos os homens, independente de sua raça, patrimônio ou localização. Como o Salmo 19:1-4 diz: "Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo."

Salmo 73:24 chama o próprio céu de "glória". Costumava ser comum ouvir os Cristãos falarem da morte como sendo "recebido na glória", a qual é uma frase tirada deste Salmo. Quando o Cristão morre, ele será levado à presença de Deus e na Sua presença será naturalmente cercado pela glória de Deus. Seremos levados ao lugar onde a beleza de Deus literalmente habita - a beleza de Seu Espírito estará lá porque Ele estará lá. Novamente, a beleza de Seu Espírito (ou a essência de quem Ele é) é a Sua "glória". Naquele lugar, a Sua glória não precisará vir através do homem ou da natureza, ao invés, será vista claramente, assim como 1 Coríntios 13:12 diz: "Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido."

No sentido humano/terreno, a glória é uma beleza ou vibração que repousa sobre o material da terra (Salmo 37:20, Salmo 49:17) e, nesse sentido, é passageira. Entretanto, a razão do seu desvanecimento é que as coisas materiais não são duradouras. Elas morrem e secam, mas a glória que se encontra nelas pertence a Deus e retorna a Ele quando a morte ou deterioração leva o material. Pense no homem rico mencionado anteriormente. O verso diz: "E o rico deve orgulhar-se se passar a viver em condição humilde, porque passará como a flor do campo." O que isso significa? O versículo está advertindo o homem rico a perceber que a sua riqueza, poder e beleza vêm de Deus, e a humilhar-se ao dar-se conta de que Deus é quem faz dele o que é e quem dá-lhe tudo o que tem. Além disso, estar consciente de que perecerá como a erva é o que vai levá-lo a perceber que a glória vem de Deus. A glória de Deus é a fonte, o manancial de onde emanam todas as pequenas glórias.

Já que a glória procede de Deus, Ele não permitirá a afirmação de que a glória seja proveniente do homem, dos ídolos do homem ou da natureza. Em Isaías 42:8, vemos um exemplo do ciúme de Deus por Sua glória. Este ciúme por Sua própria glória é o que Paulo menciona em Romanos 1:21-25 quando fala de formas em que as pessoas adoram a criatura ao invés do Criador. Em outras palavras, observam o objeto através do qual a glória de Deus procede e, em vez de dar a Deus o crédito por isso, adoram aquele animal, árvore ou homem como se a beleza que possuem tivesse se originado de dentro deles. Este é o coração da idolatria e é uma ocorrência muito comum. Todo aquele que tem vivido já cometeu esse erro em um momento ou outro. Todos já "trocamos" a glória de Deus em favor da "glória do homem".

Esse é o erro que muitas pessoas continuam a cometer: confiar nas coisas terrenas, relacionamentos terrenos, em seus próprios poderes, talentos ou beleza, ou na bondade que vêem em outras pessoas. Entretanto, quando estas coisas desaparecem e falham, como inevitavelmente acontecerá (sendo apenas portadores temporários da maior glória), essas pessoas entram em desespero. O que precisamos compreender é que a glória de Deus é constante e, ao viajarmos através da vida, poderemos vê-la manifestada aqui e ali, nessa pessoa ou naquela floresta, ou em uma história de amor ou de heroísmo, fictícia ou não, ou em nossas próprias vidas pessoais. Entretanto, tudo isso volta a Deus no final. E o único caminho para Deus é através de Seu Filho, Jesus Cristo. Encontraremos a fonte de toda a beleza nEle, no céu, se estivermos em Cristo. Nada será perdido para nós. Todas essas coisas que desvaneceram na vida encontraremos novamente nEle.

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"Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam." Hebreus 11:6

Pensamento: Por que você serve a Deus? Medo? Obrigação? Porque seus pais fizeram a mesma coisa? Que tal por causa da sua fé naquilo que Deus tem feito e fará por nós? Deus enviou seu Filho Jesus para morrer por nossos pecados para que eu pudesse ser perdoado, purificado e adotado como Seu filho, para podermos habitar na Sua presença para sempre no céu. Além do mais, ele anseia por compartilhar suas bênçãos e recompensar aqueles que acreditam na sua graça e amor.

Oração: Querido Pai, obrigado por minha fé e todos aqueles que me ajudaram a conhecer o Senhor e Sua graça. Por favor, abençoe-me na minha busca de compartilhar esta fé com a minha família e amigos. Obrigado pela confiança que tenho de que a minha vida está segura no seu amor e vitoriosa por causa do seu poder. No nome de Jesus eu ofereço minha gratidão, meu louvor e meu coração. Amém.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Questões Bíblicas Respondidas - "Como devo entender o conceito de Deus Pai?"

Pergunta: "Como devo entender o conceito de Deus Pai?"

Resposta:
“Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu” (1 João 3:1). Esta passagem começa com um comando: "Vejam". João quer que observemos as manifestações do amor do Pai. Ele introduziu o tema do amor de Deus no capítulo anterior (1 João 2:5, 15), discute-o brevemente aqui e explica-o detalhadamente no quarto capítulo. O propósito de João é descrever o tipo de amor que o Pai dá aos Seus filhos: "como é grande o amor." A palavra grega traduzida em "como é grande" é encontrada somente seis vezes no Novo Testamento e sempre implica espanto e admiração.

O que é interessante notar aqui é que João não diz: "O Pai nos ama". Ao fazer isso, ele estaria descrevendo uma condição. Em vez disso, ele nos diz que o Pai "derramou" o Seu amor em nós e isso, por sua vez, retrata uma ação e a medida do amor de Deus. Também é interessante notar que João escolheu a palavra "Pai" de propósito. Essa palavra implica a relação pai-filho. No entanto, Deus não se tornou pai ao adotar-nos como filhos. A paternidade de Deus é eterna. Ele é eternamente o Pai de Jesus Cristo, e através de Jesus é o nosso Pai. Através de Jesus recebemos o amor do Pai e somos chamados de "filhos de Deus".

Que honra saber que Deus nos chama de Seus filhos e nos dá a certeza de que, como Seus filhos, somos herdeiros e co-herdeiros com Cristo (Romanos 8:17). Em seu Evangelho, João também nos diz que Deus dá o direito de se tornarem filhos de Deus a todos os que em fé recebem Cristo como o Senhor e Salvador (João 1:12). Deus estende Seu amor ao Seu Filho Jesus Cristo e, através dele, a todos os Seus filhos adotivos.

Então, quando João nos diz: "isso é o que somos!", ele declara a realidade da nossa posição em Cristo. Agora, neste exato momento, somos Seus filhos. Em outras palavras, esta não é uma promessa que Deus cumprirá no futuro. Não, a verdade é que já somos filhos de Deus. Desfrutamos de todos os direitos e privilégios acarretados pelo nosso conhecimento de Deus como o nosso Pai. Por sermos Seus filhos, experimentamos do Seu amor. Por sermos Seus filhos, reconhecemo-lo como o nosso Pai, pois temos um conhecimento experiencial de Deus. Colocamos a nossa confiança e fé naquele que nos ama, cuida de nossas necessidades e nos protege assim como nossos pais terrenos devem fazer. Assim também como os pais terrenos devem fazer, Deus disciplina os Seus filhos quando desobedecem ou ignoram os Seus mandamentos. Ele faz isso para o nosso bem, "para que participemos da sua santidade" (Hebreus 12:10).

As Escrituras descrevem de muitas maneiras aqueles que amam e obedecem a Deus. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Romanos 8:17), somos sacerdotes santos (1 Pedro 2:5), somos novas criaturas (2 Coríntios 5:17) e somos participantes da natureza divina (2 Pedro 1:4). Entretanto, mais do que qualquer uma das descrições acima - mais importante do que qualquer título ou cargo - é o simples fato de que somos filhos de Deus e que Ele é o nosso Pai celestial.

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"Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos. Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos." Deuteronômio 11:18-19

Pensamento: Moisés nos dá três mensagens cruciais sobre os mandamentos de Deus. Primeiro, como pais, é nossa responsabilidade ensiná-los aos nossos filhos – não é responsabilidade do governo, ou das escolas, nem das nossas igrejas. Segundo, devemos ensiná-los no dia-a-dia da nossa rotina como família. Terceiro, devemos ensiná-los continuamente, tanto com as nossas palavras, assim como, com as nossas vidas enquanto os estamos criando.

Oração: Ó Senhor Deus, por favor, abençoe-me na minha busca de compartilhar a minha fé com outros, especialmente os da minha família. Por favor, abençoe-me com um testemunho fiel a eles, as palavras certas na hora certa e a coragem e sensibilidade de dar meu testemunho com um respeito amoroso e a coragem de viver como um forte exemplo cristão para meus filhos e netos. No nome de Jesus eu oro. Amém.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Questões Bíblicas Respondidas - "É errado sentir-se decepcionado com Deus?"

Pergunta: "É errado sentir-se decepcionado com Deus?"

Resposta:
Sentir-se decepcionado com Deus não é necessariamente errado ou pecaminoso, ao invés, é uma parte da condição humana. A palavra decepção significa "um sentimento de insatisfação quando as esperanças, desejos e expectativas de alguém não acontecem." Quando Deus de alguma forma deixa de satisfazer as nossas esperanças ou de agir de acordo com as nossas expectativas, a decepção é o resultado inevitável. Quando Deus não age da maneira que achamos que deveria, ficamos desiludidos com Ele e insatisfeitos com o Seu desempenho. Isso pode levar a uma vacilante fé em Deus, especialmente em Sua soberania e Sua bondade.

Quando Deus não age quando achamos que deva agir, não é por ser incapaz de fazê-lo. Pelo contrário, Ele simplesmente escolhe não fazê-lo. Embora isso pareça um ato arbitrário ou caprichoso da Sua parte, o oposto é verdadeiro. Deus escolhe agir ou não agir segundo a Sua vontade perfeita e santa a fim de concretizar os Seus justos propósitos. Nenhum acontecimento cai fora do plano de Deus. Ele tem o controle de cada molécula que flutua no universo, e a vontade de Deus abrange cada decisão e ato tomados por cada pessoa, em todos os momentos, por todo o mundo. Ele nos diz em Isaías 46:11: "Do oriente convoco uma ave de rapina; de uma terra bem distante, um homem para cumprir o meu propósito. O que eu disse, isso eu farei acontecer; o que planejei, isso farei." Até os pássaros fazem parte, de alguma forma, do Seu plano preordenado. Além disso, há momentos em que Ele escolhe nos informar de seus planos (Isaías 46:10) e momentos em que Ele não o faz. Às vezes a gente entende o que Ele está fazendo, às vezes não (Isaías 55:9). Uma coisa sabemos com certeza: se pertencermos a Ele, tudo o que Ele escolhe fazer é para o nosso bem, quer possamos entendê-lo ou não (Romanos 8:28).

A chave para evitarmos ficar decepcionados com Deus é alinhar a nossa vontade com a dEle e submeter-nos à Sua vontade em todas as coisas. Fazer isso não só nos protegerá de qualquer decepção com Deus, mas também impedirá resmungos e reclamações dos acontecimentos em nossas vidas. Os israelitas no deserto reclamaram e duvidaram de Deus em diversas ocasiões, mesmo depois de testemunharem várias milagrosas demonstrações do Seu poder na divisão do Mar Vermelho, na provisão de maná e carne no deserto e na glória do Senhor que os seguiu na forma de uma coluna de fogo (Êxodo 15-16, Números 14:2-37). Apesar da contínua fidelidade de Deus ao Seu povo, eles reclamavam e ficavam decepcionados porque Ele não agia como achavam que deveria. Ao invés de submeter-se à Sua vontade e confiar nEle, eles estavam em um constante estado de tumulto e confusão.

Quando alinharmos a nossa vontade com a de Deus e quando pudermos dizer, com Jesus: "Não seja feita a minha vontade mas a tua" (Lucas 22:42), então encontraremos o contentamento de que nos falou Paulo em 1 Timóteo 6:6-10 e Filipenses 4:11-12. Paulo aprendera a se contentar com o que Deus enviasse em seu caminho. Ele confiou em Deus e submeteu-se à Sua vontade, sabendo que um Deus santo, justo, perfeito, amoroso e misericordioso usaria todas as coisas para o seu bem, assim como havia prometido. Quando enxergamos Deus dessa forma, não tem como ficarmos decepcionados com Ele. Pelo contrário, submetemo-nos voluntariamente ao nosso Pai celestial, sabendo que a Sua vontade é perfeita e que tudo acontece em nossas vidas será para o nosso bem e Sua glória.

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"Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." Mateus 11:27-28

Pensamento: O verdadeiro descanso vem por conhecer a Deus. O Rei Davi nos lembra disso no Salmo 23. Jesus deixa isso claro novamente. Somente Jesus pode revelar Deus completamente a nós. Somente Jesus pode tirar o fardo de tentar agradar a Deus sem um entendimento de graça. Somente Ele pode remover o peso dos nossos pecados e nos capacitar para sermos santos, imaculados e livres de acusação perante Deus Todo Poderoso.

Oração: Pai querido, obrigado por enviar Jesus para cumprir a Lei e me abençoar com a Sua graça. Que eu nunca abuse dessa graça. Querido Pai, capacite-me para servi-lo com alegria e felicidade que tenho por causa da sua graça. Em nome de Jesus. Amém.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Questões Bíblicas Respondidas - "Existe um argumento para a existência de Deus?"

Pergunta: "Existe um argumento para a existência de Deus?"

Resposta:
A questão de se existe um argumento conclusivo a favor da existência de Deus tem sido debatida ao longo da história, com pessoas extremamente inteligentes defendendo ambos os lados da disputa. Nos últimos tempos, os argumentos contra a possibilidade da existência de Deus têm assumido um espírito militante que acusa qualquer pessoa que se atreva a acreditar em Deus como sendo delirante e irracional. Karl Marx afirmou que alguém que acredita em Deus deve ter um distúrbio mental que invalidou sua capacidade de pensar. O psiquiatra Sigmund Freud escreveu que uma pessoa que acredita em um Deus Criador é delirante e agarra-se a essas crenças devido a um fator chamado "desejo de realização" que produz o que Freud considerava uma posição injustificável. O filósofo Friedrich Nietzsche disse sem rodeios que a fé equivale a não querer conhecer a verdade. As vozes destas três figuras históricas (juntamente com outros) são agora simplesmente repetidas por uma nova geração de ateus que afirma que a crença em Deus é intelectualmente injustificável.

É este realmente o caso? É a crença em Deus uma posição racionalmente inaceitável de se manter? Existe um argumento lógico e sensato a favor da existência de Deus? Além de citar a Bíblia, pode-se fazer um caso a favor da Sua existência que refute as posições de ambos os ateus antigos e novos e que realmente justifique acreditar em um Criador? A resposta é sim, pode. Além disso, demonstrar a validade de um argumento para a existência de Deus mostra como o ateísmo é de fato intelectualmente fraco.

Argumentar a existência de Deus torna necessário fazer as perguntas certas logo no início. Começamos com a pergunta metafísica mais básica: "Por que temos algo ao invés do nada?" Esta é a questão básica da existência -- por que estamos aqui; por que a terra está aqui; por que o universo existe ao invés do nada? Ao comentar sobre este ponto, um teólogo disse: "Em certo sentido, o homem não faz as perguntas sobre Deus, sua própria existência é que as provoca".

Ao considerar esta questão, há quatro possíveis respostas a por que temos algo ao invés do nada:

1. A realidade é uma ilusão.
2. A realidade é/foi auto-criada.
3. A realidade é auto-existente (eterna).
4. A realidade foi criada por algo que é auto-existente.

Então, qual é a solução mais plausível? Vamos começar com a realidade simplesmente sendo uma ilusão, pois várias religiões orientais acreditam assim. Esta opção foi descartada há séculos pelo filósofo René Descartes, famoso pela frase "penso, logo existo". Descartes, um matemático, argumentou que se ele pensa, então ele deve "existir". Em outras palavras "Penso, portanto não sou uma ilusão." As ilusões exigem que algo as experimente e, além disso, você não pode duvidar da sua própria existência sem ao mesmo tempo prová-la; acreditar que a realidade seja uma ilusão é um argumento auto-destrutivo e deve ser eliminado.

Em seguida temos a opção da realidade sendo auto-criada. Quando estudamos filosofia, aprendemos de afirmações "analiticamente falsas", o que significa que são falsas por definição. A possibilidade da realidade ser auto-criada é um desses tipos de declarações pela simples razão de que algo não pode existir antes de si mesmo. Se você criou a si mesmo, então você deve ter existido antes de se criar, mas esse não pode ser o caso. Na evolução, às vezes esse conceito é mencionado como "geração espontânea" - algo vindo do nada - uma posição que poucas pessoas sensatas (talvez nenhuma) continuam a defender simplesmente porque não se pode obter algo do nada. Até mesmo o ateu David Hume disse: "Nunca confirmei uma proposição tão absurda como afirmar que algo possa surgir sem uma causa." Já que algo não pode vir do nada, a alternativa da realidade sendo auto-criada tem que ser descartada também.

Agora ficamos com apenas duas escolhas: uma realidade eterna ou a realidade sendo criada por algo eterno: um universo eterno ou um Criador eterno. Jonathan Edwards, teólogo do século 18, resumiu esta encruzilhada:

• Algo existe.
• O nada não pode criar alguma coisa.
• Portanto, "algo" necessário e eterno tem que existir.

Observe que devemos voltar a um eterno “algo”. O ateu que ridiculariza aquele que crê em Deus por acreditar em um Criador eterno tem, ao invés, que aceitar um universo eterno; essa é a única outra porta que pode escolher. Entretanto, a pergunta agora é: até onde as provas nos levam? Será que a evidência aponta à matéria antes da mente ou à mente antes da matéria?

Até agora, todas as principais evidências científicas e filosóficas apontam menos a um universo eterno e mais a um Criador eterno. Do ponto de vista científico, os cientistas honestos admitem que o universo teve um começo e que nada que teve um começo pode ser eterno. Em outras palavras, tudo que teve um início tem uma causa, e se o universo teve um começo, então teve uma causa também. O fato de que o universo teve um início é ressaltado por evidências como a segunda lei da termodinâmica, o eco de radiação do Big Bang descoberto no início de 1900, o fato de que o universo está em expansão e pode ser rastreado a um início singular e a teoria da relatividade de Einstein. Todas elas provam que o universo não é eterno.

Além disso, as leis que rodeiam a causalidade falam contra o universo sendo a causa fundamental de tudo o que conhecemos por esse fato simples: um efeito deve se assemelhar a sua causa. Sendo isto verdade, nenhum ateu pode explicar como um universo impessoal, sem propósito, sem sentido e amoral acidentalmente criou seres (nós) cheios de personalidade e obcecados por propósito, significado e moral. Tal coisa, do ponto de vista causal, completamente refuta a ideia de um universo natural dando origem a tudo o que existe. Assim, no final, o conceito de um universo eterno é eliminado.

O filósofo John Stuart Mill (não um cristão) resumiu o que dissemos até agora: "É auto-evidente que só a Mente pode criar a mente." A única conclusão racional e sensata é que um Criador eterno seja de fato o responsável pela realidade tal como a conhecemos. Ou para explicar através de um conjunto lógico de afirmações:

• Algo existe.
• Você não consegue algo do nada.
• Portanto, um "algo" necessário e eterno existe.
• As duas únicas opções são um universo eterno e um eterno Criador.
• A ciência e a filosofia têm refutado o conceito de um universo eterno.
• Assim, existe um Criador eterno.

Lee Strobel, um ex-ateu que chegou a esse resultado há muitos anos, comentou: "Essencialmente, percebi que para permanecer um ateu eu teria que acreditar que nada produz tudo; não-vida produz vida; aleatoriedade produz sincronização; caos produz informação; inconsciência produz a consciência e a não-razão produz razão. Aqueles saltos de fé eram simplesmente grandes demais para eu tomar, especialmente à luz do caso afirmativo da existência de Deus... Em outras palavras, na minha avaliação, a cosmovisão cristã pôde justificar a totalidade da evidência de uma forma muito melhor do que a cosmovisão ateísta."

No entanto, a próxima pergunta que devemos enfrentar é esta: se existe um Criador eterno (e já mostramos que Ele existe), que tipo de Criador é Ele? Podemos inferir certas coisas sobre Ele com base no que criou? Em outras palavras, podemos entender a causa através dos seus efeitos? A resposta a esta pergunta é sim, podemos, e as seguintes conclusões podem ser tiradas:

• Ele deve ser de natureza sobrenatural (pois criou o tempo e espaço).
• Ele deve ser onipotente (excessivamente poderoso).
• Ele deve ser eterno (auto-existente).
• Ele deve ser onipresente (pois criou o espaço e não é por ele limitado).
• Ele deve ser eterno e imutável (pois criou o tempo).
• Ele deve ser imaterial porque transcende o espaço físico.
• Ele deve ser pessoal (o impessoal não pode criar a personalidade).
• Ele deve ser infinito e singular porque não se pode ter dois infinitos.
• Ele deve ser diversificado e unificado ao mesmo tempo, uma vez que unidade e diversidade existem na natureza.
• Ele deve ser onisciente (supremamente inteligente). Apenas um ser cognitivo pode criar um outro ser cognitivo.
• Ele deve ter propósito pois deliberadamente criou tudo.
• Ele deve ser moral (não se pode ter uma lei moral sem o seu legislador).
• Ele deve ser cuidadoso (ou as leis morais não teriam sido dadas).

Essas coisas sendo verdadeiras, perguntamos agora se alguma religião no mundo descreve tal Criador. A resposta a esta pergunta é sim: o Deus da Bíblia se encaixa perfeitamente nesse perfil. Ele é sobrenatural (Gênesis 1:1), poderoso (Jeremias 32:17), eterno (Salmo 90:2), onipresente (Salmo 139:7), eterno/imutável (Malaquias 3:6), imaterial (João 5:24 ), pessoal (Gênesis 3:9), necessário (Colossenses 1:17), infinito/singular (Jeremias 23:24, Deuteronômio 6:4), diverso e unificado (Mateus 28:19), inteligente (Salmo 147:4 -5), com propósito (Jeremias 29:11), moral (Daniel 9:14) e cuidadoso (1 Pedro 5:6-7).

Um outro ponto a abordar sobre a questão da existência de Deus é a questão de quão justificável a posição do ateu realmente é. Já que o ateu afirma que a posição do crente não é convincente, então é apenas razoável fazer-lhe a mesma pergunta. A primeira coisa a entender é que a afirmação que o ateu faz - "Deus não existe", que é o que a palavra "ateu" significa - é uma posição insustentável de um ponto de vista filosófico. Assim como disse o jurista e filósofo Mortimer Adler: "Uma proposição existencial afirmativa pode ser provada, mas uma proposição existencial negativa – uma que negue a existência de algo - não pode ser provada." Por exemplo, alguém pode afirmar que uma águia vermelha existe enquanto outra pessoa afirme que águias vermelhas não existem. A primeira apenas precisa encontrar uma única águia vermelha para provar a sua afirmação. No entanto, a segunda precisa pesquisar o universo inteiro e literalmente estar em todo lugar ao mesmo tempo para garantir que não deixou de ver uma águia vermelha em algum lugar e em algum momento, o que é impossível de fazer. É por isso que os ateus intelectualmente honestos admitem que não podem provar que Deus não existe.

Em seguida, é importante compreender o problema que rodeia a gravidade das reivindicações sobre o que é verdade e a quantidade de provas necessárias para justificar determinadas conclusões. Por exemplo, se alguém colocasse dois recipientes de limonada na sua frente e dissesse que um talvez fosse mais azedo do que o outro, já que as consequências de beber o mais azedo não seriam graves, não seria necessário considerar uma grande quantidade de provas para fazer a sua escolha. No entanto, se a um copo o anfitrião tivesse adicionado adoçante e ao outro, veneno de rato, então seria bom ter bem mais provas antes de fazer a sua escolha.

Este é o lugar onde uma pessoa tem que parar e decidir entre o ateísmo e a crença em Deus. Já que a crença no ateísmo poderia resultar em consequências eternas irreparáveis, parece ser razoável que o ateu fosse obrigado a apresentar evidências de peso e derrogatórias que apoiassem a sua posição, mas ele não pode. O ateísmo simplesmente não pode apresentar evidências suficientes que corroborem a gravidade de suas acusações. Em vez disso, o ateu e aqueles a quem convence de sua posição entram na eternidade com os dedos cruzados, esperando que não encontrarão a verdade desagradável de que a eternidade realmente existe. Como Mortimer Adler diz: "Mais consequências para a vida e conduta resultam da afirmação ou negação de Deus do que de qualquer outra questão básica."

Então, será que a crença em Deus tem justificativa intelectual? Existe um argumento racional, lógico e sensato a favor da Sua existência? Absolutamente. Embora ateus como Freud aleguem que os que crêem em Deus simplesmente querem o cumprimento de um desejo, talvez Freud e seus seguidores sejam os que realmente sofrem desse mal: a esperança e o desejo de que Deus e qualquer prestação de contas não existam e, portanto, nenhum juízo. No entanto, o Deus da Bíblia é quem refuta Freud ao afirmar a Sua existência e um julgamento vindouro a todo aquele que, no fundo, sabe que Deus existe mas escolhe suprimir essa verdade (Romanos 1:20). Por outro lado, para aqueles que respondem corretamente à evidência de que um Criador realmente existe, Ele oferece o caminho da salvação proporcionado através de Seu Filho, Jesus Cristo: "Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus" (João 1:12-13).

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"Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus." João 3:36

Pensamento: Muitas pessoas acreditam na bondade de Deus, mas não na severidade. Acreditam na vida eterna, mas não no castigo eterno. Deus sempre odeia o pecado, sempre detesta a iniqüidade, e a ira dEle sempre permanece sobre os rebeldes. A ira de Deus não vai e vem por capricho divino, mas é a conseqüência da nossa desobediência. Qualquer conceito do amor que exclui o castigo e a justiça apresenta uma doutrina pervertida sobre Deus.

Oração: Amado Pai, obrigado pela sua justiça, e obrigado pois o Senhor tem o melhor reservado para aqueles que lhe obedecem e o amam. Não permita nunca que eu venha ser rebelde a Jesus, não quero jamais provar da Sua ira, e muito menos provar do castigo eterno. Quero ter a vida eterna no céu, juntamente com o Senhor, com Jesus e com meus irmãos. Em nome de Jesus, amém.

sábado, 13 de agosto de 2016

Questões Bíblicas Respondidas - "É errado ter raiva de Deus?"

Pergunta: "É errado ter raiva de Deus?"

Resposta:
Ter raiva de Deus é algo com o qual muitas pessoas, crentes e descrentes, têm lutado por muito tempo. Quando algo trágico acontece em nossas vidas, fazemos a pergunta "Por quê?" a Deus por ser essa a nossa resposta natural. O que realmente estamos perguntando, porém, não é necessariamente "Por quê, Deus?", mas "Por que eu, Deus?" Essa resposta indica duas falhas no nosso pensamento. Em primeiro lugar, como crentes, muitas vezes operamos sob a impressão de que a vida deva ser fácil e que Deus deva impedir que tragédias aconteçam a nós. Quando Ele permite, ficamos com raiva dEle. Segundo, quando não compreendemos a extensão da soberania de Deus, perdemos a confiança na Sua capacidade de controlar as circunstâncias, outras pessoas e a forma em que nos afetam. Então ficamos com raiva de Deus porque parece que Ele perdeu o controle do universo e especialmente das nossas vidas. Quando perdemos a fé na soberania de Deus, isso indica que a nossa frágil natureza humana está lutando com a nossa própria frustração e falta de controle sobre os eventos. Quando coisas boas acontecem, muitas vezes atribuímo-las às nossas próprias realizações e sucesso. Quando coisas ruins acontecem, porém, rapidamente culpamos a Deus, e ficamos com raiva dEle por não preveni-las, o que indica a primeira falha no nosso pensamento -- que merecemos ser imunes de situações desagradáveis.

Tragédias trazem à tona a terrível verdade de que não estamos no comando. Todos pensamos em um momento ou outro quando podemos controlar os resultados de situações, mas na realidade é Deus quem se encarrega de toda a Sua criação. Tudo o que acontece ou é causado ou permitido por Deus. Nem um pardal cai no chão nem um cabelo cai de nossa cabeça sem que Deus o saiba (Mateus 10:29-31). Podemos reclamar, ficar com raiva e culpar a Deus pelo que está acontecendo. No entanto, se confiarmos Nele e submetermos a nossa amargura e dor a Ele, reconhecendo o pecado orgulhoso de tentar forçar a nossa vontade à dEle, Ele pode e vai nos conceder a Sua paz e força para passarmos por qualquer situação difícil (1 Coríntios 10:13). Muitos crentes em Jesus Cristo podem atestar esse fato. Podemos ficar com raiva de Deus por muitas razões, por isso todos temos que aceitar em algum ponto que certas coisas não podemos controlar nem compreender com nossa mente finita.

Nosso entendimento da soberania de Deus em todas as circunstâncias deve ser acompanhado de nossa compreensão dos seus outros atributos: Seu amor, misericórdia, benignidade, bondade, justiça, retidão e santidade. Quando vemos nossas dificuldades através da verdade da Palavra de Deus – a qual nos diz que o nosso Deus amoroso e santo faz todas as coisas para o nosso bem (Romanos 8:28), e que Ele tem um plano e propósito perfeito que não pode ser contrariado (Isaías 14:24, 46:9-10) – começamos a enxergar nossos problemas em uma luz diferente. Sabemos também pelas Escrituras que esta vida nunca será uma de alegria e felicidade contínuas. Em vez disso, Jó nos lembra: "No entanto o homem nasce para as dificuldades tão certamente como as fagulhas voam para cima" (Jó 5:7), e que a vida é curta e "passa por muitas dificuldades" (Jó 14:1). Só porque nos aproximamos de Cristo para a salvação do pecado não significa que temos a garantia de uma vida livre de problemas. De fato, Jesus disse: "Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (João 16:33), permitindo-nos ter a paz interior, independente das tempestades ao nosso redor (João 14:27).

Uma coisa é certa: raiva inadequada é pecado (Gálatas 5:20, Efésios 4:26-27, 31; Colossenses 3:8). A ira ímpia é auto-destrutiva, dá ao diabo um lugar em nossas vidas e pode destruir a nossa paz e alegria se nos prendermos a ela. Agarrar-se à ira permitirá que a amargura e ressentimento brotem em nossos corações. Devemos confessá-la ao Senhor e então, em Seu perdão, podemos liberar esses sentimentos a Ele. Devemos sempre ir diante do Senhor em oração com a nossa dor, raiva e sofrimento. A Bíblia nos diz em 2 Samuel 12:15-23 que Davi aproximou-se do trono da graça a favor do seu bebê doente, jejuando, chorando e orando para que ele sobrevivesse. Quando o bebê morreu, Davi levantou-se, adorou ao Senhor e disse aos seus servos que sabia onde seu bebê estava e que um dia estaria com ele na presença de Deus. Davi clamou a Deus durante a doença do bebê, e depois inclinou-se diante dEle em adoração. Isso é um testemunho maravilhoso. Deus conhece nossos corações e é inútil tentar esconder como nos sentimos, portanto, falar com Ele é uma das melhores maneiras de lidar com a nossa dor. Se fizermos isso humildemente, derramando-lhe nosso coração, Ele trabalhará através de nós e, no processo, cresceremos em semelhança com o nosso Criador.

A pergunta principal é esta: podemos confiar tudo a Deus, incluindo nossas próprias vidas e as vidas dos nossos entes queridos? Claro que podemos! O nosso Deus é compassivo, cheio de graça e amor e, como discípulos de Cristo, podemos confiar nEle com todas as coisas. Quando as tragédias acontecem em nossas vidas, sabemos que Deus pode usá-las para nos aproximar Dele e fortalecer a nossa fé, trazendo-nos à maturidade e integridade (Salmo 34:18; Tiago 1:2-4). Então poderemos ser um testemunho reconfortante para os outros (2 Coríntios 1:3-5). Entretanto, isso é mais fácil dizer do que fazer, pois exige uma entrega diária da nossa vontade à dEle, um estudo fiel de seus atributos como vistos na Palavra de Deus, muita oração e a aplicação do que aprendemos a nossa própria situação. Ao fazermos isso, nossa fé vai progressivamente crescer e amadurecer, facilitando a nossa confiança nEle quando tivermos que enfrentar a próxima tragédia que certamente ocorrerá.

Assim, para responder à pergunta diretamente, sim, é errado ter raiva de Deus. Essa raiva surge como resultado de uma incapacidade ou relutância em confiar em Deus mesmo quando não entendemos o que Ele está fazendo. Ter raiva de Deus é essencialmente o mesmo que dizer que Ele fez alguma coisa errada, o que nunca é o caso. Será que Deus entende quando estamos com raiva, frustrados ou decepcionados com Ele? Sim, Ele conhece nossos corações e sabe quão difícil e dolorosa a vida neste mundo pode ser. Será que isso faz com que seja certo ter raiva de Deus? Absolutamente não. Em vez de estar zangado com Deus, devemos derramar nossos corações a Ele em oração e então confiar que o Senhor está no controle e que Seu plano é perfeito.

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"Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração." Efésios 4:17-18

Pensamento: As pessoas vivem uma cegueira espiritual, obscurecidas de entendimento, em ignorância, alheios à vida de Deus. Esta cegueira causada pela dureza do coração e pela vaidade, impede que as pessoas vejam a necessidade de se aproximar de Deus. Mas a graça do Pai, e a Sua palavra são como colírios para nossos olhos. Aleluia !!! E nos fazem entender as coisas do Reino de Deus, e viver segundo o propósito do Senhor.

Oração: Obrigado pai, porque o Senhor abriu meus olhos e me mostrou a salvação através do Seu filho Cristo Jesus. Coloca mais deste colírio nos meus olhos, quero enxegar cada vez mais com os olhos da fé, e estar cada vez mais no centro da Sua vontade. Abre minha visão espiritual para que eu possa ver o caminho do Senhor, e me afastar das obras do inimigo. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Questões Bíblicas Respondidas - "Por que Deus permite o mal?"

Pergunta: "Por que Deus permite o mal?"

Resposta:
A Bíblia descreve Deus como sendo santo (Isaías 6:3), justo (Salmo 7:11), reto (Deuteronômio 32:4) e soberano (Daniel 4:17-25). Esses atributos nos dizem o seguinte sobre Deus: (1) Deus é capaz de prevenir o mal, e (2) Deus deseja eliminar o mal do universo. Assim, se ambos são verdadeiros, por que Deus permite o mal? Se Deus tem o poder de prevenir o mal, e deseja fazê-lo, por que não o faz? Talvez uma boa maneira de encarar esse dilema seria considerar algumas situações alternativas de como as pessoas gostariam que Deus dirigisse o mundo:

1) Deus poderia mudar a personalidade de todas as pessoas para que não pudessem pecar. Isto também significaria que não teríamos o livre arbítrio. Não seríamos capazes de escolher entre o certo e o errado porque seríamos "programados" para apenas agir corretamente. Se Deus tivesse escolhido fazer isso, não haveria relações significativas entre Ele e a Sua criação.

Em vez disso, Deus fez Adão e Eva inocentes mas com a capacidade de escolher o bem ou o mal. Sendo assim, eles poderiam responder ao Seu amor e confiar nEle ou escolher a sua própria vontade. De fato, escolheram satisfazer a sua própria vontade. Porque vivemos em um mundo real onde podemos escolher as nossas ações mas não as suas consequências, o seu pecado afetou aqueles que vieram depois deles (nós). Da mesma forma, as nossas escolhas de pecar têm um impacto sobre nós e sobre aqueles que nos rodeiam.

2) Como uma outra opção, Deus compensaria pelas ações perversas através de uma intervenção sobrenatural 100% do tempo. Por exemplo, se um motorista embriagado provocasse um acidente automobilístico, Deus teria que proteger o motorista e as pessoas no outro carro de qualquer dano, pois haveria muitas pessoas que possivelmente sofreriam pelo acidente ou pela morte/ ferimentos dos envolvidos no acidente. Deus teria que proteger o motorista bêbado de bater nos postes de alta tensão, prédios, etc., porque essas coisas fariam com que pessoas inocentes sofressem.

Um outro exemplo pode envolver uma pessoa preguiçosa fazendo o encanamento de uma casa, e ele não se preocupa em verificar se há vazamentos antes da casa ser terminada. Deus teria que fazer que o encanamento não vazasse porque senão os compradores da casa teriam que sofrer por causa do pecado da pessoa preguiçosa.

Se um pai se viciasse em drogas e gastasse todo o seu dinheiro nesse vício, Deus de alguma forma teria tanto que milagrosamente proporcionar a comida quanto cuidar das necessidades sociais das crianças para que não tivessem que ser adversamente afetadas pelo mal do pai.

Em um mundo assim, Deus seria como um mau pai que permite um comportamento destrutivo de um filho desobediente. Não haveria consequências por suas ações e, como resultado, ninguém aprenderia integridade, pureza, honra, responsabilidade ou auto-controle. Não haveria "consequências boas" pelo comportamento correto, nem "consequências más" pelo comportamento errado. O que as pessoas se tornariam além de mais rebeldes e pecadoras?

3) Uma outra opção seria que Deus julgasse e removesse aqueles que escolhem cometer atos maus. O problema com esta possibilidade é que não sobraria mais ninguém, pois Deus teria que remover todos nós. Todos pecamos e cometemos atos maus (Romanos 3:23; Eclesiastes 7:20, 1 João 1:8). Embora algumas pessoas sejam mais perversas do que outras, onde Deus traçaria a linha? Em última análise, todas as perversidades causam danos a outras pessoas.

Em vez dessas ou outras opções, Deus escolheu criar um mundo "real" no qual as escolhas reais têm consequências reais. Neste nosso mundo real, as nossas ações afetam outras pessoas. Porque Adão escolheu pecar, o mundo hoje vive sob uma maldição e todos nascemos com uma natureza pecaminosa (Romanos 5:12). Haverá um dia quando Deus julgará o pecado no mundo e renovará todas as coisas, mas Ele está propositalmente "atrasando" a fim de permitir mais tempo para que as pessoas se arrependam e não precisem mais ser julgadas por Ele (2 Pedro 3:9). Até então, Ele SE PREOCUPA com o mal. Ao criar as leis do Antigo Testamento, Ele estabeleceu leis que desencorajassem e punissem o mal. Ele julgou as nações e os reis que desprezavam a justiça e buscavam o mal. Da mesma forma no Novo Testamento, Deus afirma que o governo tem a responsabilidade de prover a justiça a fim de proteger os inocentes do mal (Romanos 13). Ele promete também graves consequências aos que cometem atos malignos, especialmente contra os "inocentes" (Marcos 9:36-42).

Em resumo, vivemos em um mundo real onde as nossas boas e más ações têm consequências diretas e indiretas sobre nós e sobre os que nos rodeiam. Deus deseja a nossa obediência para o nosso bem, para que “bem lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre” (Deuteronômio 5:29). Em vez disso, o que acontece é que escolhemos o nosso próprio caminho e então culpamos a Deus por não fazer nada sobre isso. Tal é o coração do homem pecador. Entretanto, Jesus veio para mudar os corações dos homens através do poder do Espírito Santo. Assim Jesus é capaz de agir a favor dos que se voltam contra o pecado e clamam a Ele para que os salve do pecado e das suas consequências (2 Coríntios 5:17). Deus previne e restringe alguns atos de maldade. Este mundo seria MUITO PIOR se o Senhor não estivesse restringindo o mal. Ao mesmo tempo, Deus nos deu a capacidade de escolher entre o bem e o mal, e quando escolhemos o mal, Ele permite que nós e os que nos rodeiam soframos as suas consequências. Ao invés de culpar e questionar a Deus sobre os Seus motivos para não impedir todo o mal, deveríamos nos ocupar com a proclamação da cura ao mal e suas consequências - Jesus Cristo!

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"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." Efésios 2:8-9

Pensamento: Há um grande engano no mundo hoje, muitas pessoas crêem que a salvação está ligada a boas obras e caridade, acreditando que, para entrar no Reino de Deus basta ajudar os necessitados. A biblia recomenda sim amar ao próximo, é dever ajudá-los, mas no entanto, não podemos considerar isso como critério de salvação, pois a graça de Deus é que nos salvou, um favor não merecido, foi Cristo crucificado em nosso lugar, que nos trouxe a salvação. Por isso toda honra e toda glória a Ele.

Oração: Deus obrigado pois o Senhor nos trouxe a salvação por meio da graça, e hoje posso ter meu nome escrito no livro da vida graças ao sacrificio de Jesus na cruz. Sei que não há nada que eu possa fazer para retribuir ao Senhor por tão grande coisa. Mas o mínimo que eu devo fazer é obecer ao Senhor, seguir suas recomendações e permanecer fiel à Sua vontade. Obrigado Senhor. Em nome de Jesus. Amém.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Questões Bíblicas Respondidas - "Alguém já viu a Deus?"

Pergunta: "Alguém já viu a Deus?"

Resposta:
A Bíblia nos diz que ninguém jamais viu a Deus (João 1:18), exceto o Senhor Jesus Cristo. Em Êxodo 33:20, Deus declara: "Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá." Essas passagens aparentam contradizer outras passagens que descrevem várias pessoas "vendo" a Deus. Por exemplo, Êxodo 33:19-23 descreve Moisés falando com Deus "face a face". Como Moisés pôde falar com Deus "face a face" se ninguém pode ver a face de Deus e viver? Nesse exemplo, a frase "face a face" é uma figura de linguagem que indica que eles tiveram comunhão bem próxima. Deus e Moisés estavam falando um com o outro como se fossem dois seres humanos tendo uma conversa íntima.

Em Gênesis 32:30, Jacó viu a Deus aparecendo como um anjo – Ele não viu a Deus realmente. Os pais de Sansão ficaram atemorizados quando perceberam que tinham visto a Deus (Juízes 13:22), mas na verdade O tinham visto apenas como um anjo. Jesus era Deus em carne (João 1:1,14); quando as pessoas O viram, estavam vendo a Deus. Então, sim, Deus pode ser "visto" e muitas pessoas têm "visto" a Deus. Ao mesmo tempo, ninguém tem visto a Deus revelado em toda a Sua glória. Na nossa condição humana de pecado, se Deus fosse totalmente se revelar para nós, seríamos consumidos. Portanto, Deus se transforma e aparece em formas nas quais possamos "vê-lo". No entanto, isso é diferente de ver a Deus com toda a Sua glória e santidade exibidas. Pessoas têm visto visões de Deus, imagens de Deus e aparecimentos de Deus – mas ninguém tem visto a Deus em toda a sua plenitude (Êxodo 33:20).

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"Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado." João 11:4

Pensamento: As adversidades que enfrentamos promovem nosso crescimento, nos aproximam do Pai, e aumentam nossa fé. E quando recebemos a vitória o nome de Deus é exaltado e Sua glória manifesta, para que outras pessoas venham a conhecer o poder do Senhor, e reconhecer que só Ele é Deus.

Oração: Pai querido, em meio a adversidade não quero murmurar, eu quero louvar ao Senhor e agradecer pois através do meu tesmunho eu serei usado para que sua benção e seu amor alcance outras pessoas. Faz-me forte para enfrentar as lutas como um verdadeiro soldado do exército de Cristo. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Questões Bíblicas Respondidas - "É errado questionar a Deus?"

Pergunta: "É errado questionar a Deus?"

Resposta:
O problema aqui não é se devemos questionar a Deus ou não, mas sim como – e por qual razão – nós O questionamos. Questionar a Deus não é errado em si mesmo. O profeta Habacuque fez perguntas a Deus sobre o momento e a ação do Seu plano. Habacuque, ao invés de ser repreendido por suas perguntas, recebeu respostas de um Senhor paciente e o profeta termina o seu livro com uma canção de louvor a Deus. Muitas perguntas são feitas a Deus na forma de Salmos (Salmos 10, 44, 74, 77). Esses são o clamor dos perseguidos, os que estão desesperados pela intervenção e salvação divinas. Embora Deus nem sempre responda às nossas orações do jeito que queremos, podemos concluir dessas passagens que uma pergunta sincera de um coração sério e cuidadoso é bem-vinda diante de Deus.

Perguntas não sinceras, ou perguntas feitas de um coração hipócrita, já são um outro assunto. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6). Depois do Rei Saul desobedecer a Deus, suas perguntas ficaram sem respostas (1 Samuel 28:6). É completamente diferente desejar saber por que Deus permitiu um certo evento e duvidar da bondade de Deus. Ter perguntas é diferente de questionar a soberania de Deus e atacar o Seu caráter. Em resumo, uma pergunta honesta não é pecado, mas um coração amargo, desconfiado e rebelde sim. Deus não se intimida com nossas perguntas. Deus nos convida a participar de comunhão íntima com Ele. Quando "questionamos a Deus", devemos fazê-lo com um espírito humilde e mente aberta. Podemos questionar a Deus, mas não devemos esperar uma resposta a menos que estejamos realmente interessados em Sua resposta. Deus conhece nossos corações e sabe se estamos genuinamente buscando dEle algum esclarecimento ou não. A atitude do nosso coração é o que determina se é certo ou errado questionar a Deus.

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"Porque o fim da Lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê." Romanos 10:4

Pensamento: Cristo é o cumprimento da Lei e também o fim da Lei. Não seremos mais julgados baseados na Lei. Cristo foi a oferta expiatória, e nos justificou de todo pecado !!! Aleluia. A graça de Deus nos alcançou, e sem merecimento nenhum hoje podemos ser chamados filhos de Deus, por isso todo aquele que crê terá vida eterna com Deus.

Oração: Querido Jesus, não há como agradecer o que fizeste por mim la na cruz, era eu que devia estar lá, mas o Senhor morreu no meu lugar. Confesso e reconheço o Senhor como meu Salvador, e confio minha salvação a Ti, obrigado pela sua graça, e por amor tão grande. Amém.